Não tem de haver uma cisão estanque entre diferentes modalidades, desde que tenham acções benéficas e fundamentadas no suporte de um equilíbrio fisiológico.
Dr. Daniel Leal
MEDICINA INTERNA | MEDICINA FUNCIONAL
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Durante os seus anos de estudante de Medicina na Universidade de Lisboa, e motivado por alguns problemas de saúde pessoais e de entes queridos, começou a investigar novas abordagens, menos compartimentadas, que se focassem mais na individualidade de cada paciente.
A medicina funcional, enquanto abordagem holística, mas com sólidas bases científicas, respondeu a muitas das suas questões e ficou fascinado com o potencial desta evolução da medicina que melhor responde às necessidades de saúde do século XXI, pelo aumento do número de pessoas com doenças crónicas.
Com o propósito de expandir os seus horizontes pessoais e profissionais, mudou-se para os Estados Unidos, em 2011, completando a especialidade de Medicina Interna num hospital universitário de Nova Iorque. Finda a especialidade, trabalhou mais dois anos como assistente hospitalar no bonito estado do Connecticut. Um internista por vocação, crê que a sua experiência hospitalar constitui uma mais valia, porque aí teve a oportunidade de conviver com a doença no seu estado mais avançado e aplicar as terapêuticas, muitas vezes “milagrosas”, da medicina convencional.
Sempre dedicado a expandir o seu conhecimento, completou vários cursos e formações na área da medicina funcional, que considera uma ferramenta essencial para uma análise mais completa e profunda do organismo. Na sua forma, própria, de entender a medicina, crê que não tem de haver uma cisão estanque entre diferentes modalidades, desde que tenham acções benéficas e fundamentadas, no suporte de um equilíbrio fisiológico. Compreende também o papel determinante que a nossa psique assume no bem estar e sentimento de realização pessoal de cada um, sendo este um pilar, muitas vezes, negligenciado no processo de cura.
Em 2018, a saudade falou mais alto e decidiu regressar a Portugal, lançando-se num novo desafio pessoal, com o intuito de ajudar o próximo, até ao limite das suas capacidades. Este foi o propósito do seu falecido pai, também médico especialista de medicina interna, e é um privilégio poder seguir o seu exemplo.
Não tem de haver uma cisão estanque entre diferentes modalidades, desde que tenham acções benéficas e fundamentadas no suporte de um equilíbrio fisiológico.
