O que é a medicina funcional?
É UM MODELO EMERGENTE NO TRATAMENTO DE DOENÇAS CRÓNICAS, QUE ASSENTA NOS SEGUINTES PRINCÍPIOS:
Carácter dinâmico da doença – enquanto a medicina convencional assenta num conceito “estático” em que, subitamente, o indivíduo, previamente saudável, contrai uma doença, a medicina funcional pressupõe a existência de um contínuo temporal, durante o qual os processos patológicos se vão desenvolvendo, muitas vezes de forma assintomática, conduzindo, na maioria das vezes, à doença crónica.
Procura da causa do problema – investigação exaustiva a fim de identificar os desequilíbrios que estão na base da patologia. Em vez de mascarar os sintomas, tenta-se encontrar solução para a causa subjacente.
O paciente tem um papel activo no processo de cura – Haverá um envolvimento nas escolhas pessoais que é participativo, o que significa que os pacientes discutirão como melhorar a sua saúde com o seu médico e descobrirão o que os levou a ficar doentes.
Adaptativa – apesar de nascermos com um código genético estanque, é a nossa interacção com o meio circundante que regula a expressão dos diversos genes (Epigenética).
Baseada na evidência – é dada primazia a intervenções com a sua eficácia documentada na literatura médica.
Integrativa – contempla o uso de terapêuticas variadas, como alterações especificas do estilo de vida e dieta, suplementos alimentares, agentes farmacêuticos ou botânicos.